Paleogénico
Paleocénico:
Inclui as faunas de mamíferos pouco evoluídos, que surgiram após a extinção dos dinossauros;
Os mamíferos terrestres libertos da competição por nichos com os repteis, explodiram em tamanho e diversidade.
Eocénico:
Está relacionado com o despontar das modernas ordens de mamiferos.
Apareceram os primeiros tubarões da Família Carcharhinidae, tal como os primeiros mamíferos marinhos. Em Terra, surgiram os ungulados*1, morcegos proboscídeos*2, primatas e roedores, enquanto as formas mais antigas declinam.
Surgiram ordens modernas das aves.
A Índia continuava a afastar-se de África e iniciava a sua colisão com a Ásia, provocando a formação dos Himalaias.
Oligocénico:
A temperatura global diminuiu cerca de dez graus centigrados, provocando uma diminuição das florestas e introduzindo as plantas herbáceas que viriam a dominar no Miocénico;
As faunas marinhas tornaram-se muito modernas, tal como as faunas de vertebrados terrestres no norte do continentes, mas mais como resultado da extinção das formas antigas do que à evolução das formas recentes.
A evolução da fauna da América do Sul é muito distinta das restantes, uma vez que estava, aparentemente, isolada dos outros continentes.
As ervas expandiram-se para os espaços abertos como planícies e savanas, libertando-se da sua elevada dependência das zonas húmidas, devido ao ligeiro arrefecimento do clima.
Genericamente, termina com o desaparecimento das Numulites e com o aparecimento de Globigerinoides e Miogypsina.
Miocénico:
No Miocénico superior aparecem microfaunas frias na Califórnia na Nova Zelândia.
Pliocénico:
Do ponto de vista paleontológico, o Pliocénico caracteriza-se por fauna e flora quase idêntica às actuais mas com distribuição geográfica diferente.
O Pliocénico é entendido por muitos paleontólogos como o clímax da Idade dos Mamíferos e talvez marque também o início do seu declínio. É caracterizado pelo aparecimento de todas as ordens, famílias e muitos géneros de mamíferos existentes actualmente. No final, boa parte dos grandes mamíferos desapareceu e deu-se a expansão dos hominídeos (Australopithecus). Os primeiros hominídeos conhecidos evoluíram no Leste Africano.
Plistocénico:
Associado a uma enorme alteração na paisagem, o arrefecimento climático contribuiu para uma extinção em massa em determinadas zonas do mundo, sem nunca se aproximar das dimensões dos episódios de extinções anteriores.
Deu-se a evolução humana para o homem moderno durante esta época, há aproximadamente 500.000 anos e a sua migração para os continentes americanos. É uma altura de grande alteração para animais e plantas, que sofrem grandes pressões climáticas.
O degelo glacial durante os períodos inter glaciais no Plistocénico e no final desta época, conduziram a grandes extinções marinhas. Ocorreram também grandes extinções continentais no Plistocénico Superior nos mamíferos de maior porte, incluindo mamutes, mastodontes, tigres dente-de-sabre, gliptodontes e preguiças não arborícolas (terrestres). As extinções foram especialmente severas na América do Norte, onde os cavalos e camelos foram eliminados.
Holocénico:
Do ponto de vista das sociedades humanas, no intervalo de passagem entre Plistocénico e Holocénico houve desenvolvimento da civilização do Mesolítico, situada entre predadores e produtores a que se seguiram as civilizações do Neolítico, a idade dos metais e daí até às sociedades actuais.
O aquecimento climático que se verificava a nível global resultou numa migração de plantas e animais em direcção aos pólos. Por todo o mundo, os ecossistemas de clima frio restaram apenas nas regiões polares e em “ilhas” ecológicas de elevada altitude.
Um grande número de espécies extinguiu-se recentemente (em termos geológicos) no início do Holocénico. Há cerca de 10,000 anos, 39 géneros de mamíferos desapareceram, sendo a sua grande maioria animais de grande porte, denominados de mega fauna.
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